A seleção brasileira de rúgbi feminino, a primeira da América do Sul a participar de um Mundial, encerrou sua participação na competição na Inglaterra no último domingo (7). O saldo foi negativo, com três derrotas expressivas: 66 a 6 contra a África do Sul, 84 a 5 para a França e 64 a 3 diante da Itália. Apesar dos placares, as Yaras deixaram seu legado ao marcar 14 pontos e, pela primeira vez na história, liderar o placar, algo que aconteceu brevemente contra as italianas.

Na estreia, o Brasil enfrentou a África do Sul, 12ª no ranking mundial. Mesmo com a derrota, Raquel Kochhann fez história ao converter os primeiros pontos da seleção em um Mundial com dois pênaltis. A atleta, que já participou de três edições de Jogos Olímpicos e foi porta-bandeira na abertura de Paris 2024, destacou a importância dessa conquista. Em seguida, o Brasil mediu forças com a França, 4ª colocada no ranking, onde Bianca Silva marcou o primeiro “try” da equipe. A capitã, revelada em um projeto social em Paraisópolis, emocionou-se ao realizar a jogada, que simbolizou o esforço coletivo do time.

No último jogo, o Brasil começou à frente no placar contra a Itália, mas viu a virada acontecer logo após os primeiros minutos. Mesmo assim, a equipe se mostrou satisfeita com a experiência. A capitã Eshyllen Coimbra e o treinador Emiliano Caffera enfatizaram a necessidade de mais competições para evoluir. Eles ressaltaram que a vivência adquirida neste Mundial será fundamental para o futuro da seleção, que já pensa no próximo torneio em 2029, na Austrália. Para quem quer acompanhar as próximas edições do Mundial, detalhes sobre datas e transmissões podem ser encontrados nos canais oficiais da World Rugby.