Na última quinta-feira (13), o presidente Lula se reuniu com ministros que já foram governadores para discutir a crise de segurança no Brasil e buscar apoio político para aprovar propostas importantes, como a PEC da Segurança e o PL Antifacção, que está em tramitação na Câmara. Durante a reunião, Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, destacou que os ministros estavam comprometidos com as diretrizes do governo e foram incentivados a mobilizar o Congresso para buscar soluções. Entre os participantes estavam Rui Costa (Casa Civil), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Waldez Goés (Desenvolvimento Regional), Renan Filho (Transportes) e Camilo Santana (Educação), além do vice-presidente Geraldo Alckmin (Indústria).

A convocação se deu em resposta à movimentação de governadores de direita, que se uniram em apoio ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, após uma operação policial que resultou em mais de 120 mortes. Participaram da reunião os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Fernando Haddad (Fazenda), e a proposta do PL Antifacção, sob relatoria de Guilherme Derrite, passou por diversas pressões e alterações. A votação do texto foi adiada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, devido a divergências entre a base do governo e a oposição quanto ao conteúdo da proposta.

Para quem deseja acompanhar as discussões sobre segurança pública, as sessões da Câmara podem ser acessadas online, e há canais oficiais para denúncias e sugestões. O governo planeja continuar as articulações e audiências públicas para avançar com as propostas, com a expectativa de que uma versão final do PL Antifacção seja votada em breve, possivelmente ainda este ano. A segurança pública deve ser um tema central nas eleições de 2026, e os próximos passos da tramitação serão fundamentais para moldar o debate.