O prefeito de Goiânia, Ricardo Nunes (MDB), enfrentou um revés na última quarta-feira (12) ao tentar acelerar um projeto que visa regulamentar o transporte de passageiros por aplicativo utilizando motos. Nunes buscou apoio de parlamentares locais, além de conversar com figuras-chave como Hugo Motta, presidente da Câmara, e líderes como Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Luizinho (PP-RJ) para que o requerimento avançasse. O projeto, proposto pelo deputado Mauricio Neves (PP-SP), exige um estudo prévio sobre o impacto do serviço de mototáxis na saúde pública e na mobilidade urbana antes de sua autorização.

A proposta foi rejeitada de forma significativa, com 350 votos contra e apenas 72 a favor, além de 4 abstenções. Se o texto tivesse sido aprovado, poderia ter seguido diretamente para votação no plenário, sem passar por comissões. A proposta estipula que o serviço só poderia ser autorizado em cidades com mais de 500 mil habitantes, desde que houvesse uma avaliação do impacto no sistema de saúde, no trânsito e na mortalidade local. O deputado justificou a necessidade de uma análise mais cuidadosa devido ao aumento das mortes envolvendo motociclistas.

O prefeito compartilhou uma visão semelhante, ressaltando que o projeto não proíbe o serviço, mas que a situação em grandes cidades, como Goiânia, requer atenção especial. Ele acredita que em municípios menores a operação de mototáxis pode ser mais viável, mas em áreas com maior tráfego, como a capital, esse tipo de transporte apresenta riscos.

Para quem deseja acompanhar as sessões da Câmara Municipal ou obter informações sobre o andamento de projetos como esse, é possível acessar o site oficial da Câmara de Goiânia. Além disso, a população pode fazer denúncias e entrar em contato com os representantes através dos canais disponíveis no site. Nos próximos dias, o projeto poderá ser revisitado, e novas discussões podem ocorrer em audiências públicas.