Recentemente, foi criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o crime organizado, resultando em uma disputa acirrada entre os partidos. O presidente da CPI será Fabiano Contarato, do PT, eleito por um voto de diferença. Ao que parece, o governo federal está confiante no relator, Alessandro Vieira, do MDB, mas isso não elimina as dúvidas sobre quem realmente será responsabilizado pelos problemas enfrentados na segurança pública. Nomes como o ex-presidente Lula, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski e até governadores, como Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, estão entre os possíveis convocados.

O líder do PT, Rogério Carvalho, criticou a composição da CPI, alegando que a direita mobilizou figuras controversas. Entre os integrantes mais conhecidos estão Hamilton Mourão, ex-vice de Jair Bolsonaro, e alguns senadores que têm se destacado por declarações polêmicas. A polarização é visível, e enquanto a direita se posiciona de forma incisiva em relação à segurança, o centro e a esquerda parecem hesitantes, especialmente em meio a casos de violência que chocam o público.

Para quem quiser acompanhar o andamento da CPI, é possível acessar as sessões pelo site da Assembleia Legislativa de Goiás. Além disso, canais de denúncia são disponibilizados para que a população possa reportar casos de crime organizado. Documentos e informações sobre a tramitação da CPI também estarão disponíveis na plataforma oficial da Assembleia.

Os próximos passos incluem a definição de uma agenda de audiências e a possibilidade de convocação de testemunhas. A expectativa é que a CPI comece a produzir resultados em um momento em que o debate sobre segurança pública está cada vez mais relevante, especialmente a um ano das eleições.