Recentemente, Manoozh Noori, uma jogadora de futebol afegã, participou de um torneio no Marrocos, ao lado de outras atletas exiladas. A jovem, que já foi parte da seleção nacional do Afeganistão, enfrentou uma dura realidade desde que o Talibã retomou o poder em 2021, quando as mulheres foram proibidas de praticar esportes e tiveram seus direitos básicos negados. Em uma decisão simbólica, Manoozh enterrou seus troféus e medalhas antes de deixar o país, refletindo sobre a opressão que as mulheres vivem no Afeganistão.
A equipe de refugiadas, formada gradualmente desde maio entre a Austrália e a Europa, fez sua estreia internacional no final de outubro. Embora tenha perdido para o Chade e a Tunísia, a equipe comemorou uma vitória expressiva de 7 a 0 contra a Líbia. As jogadoras não só buscam competir, mas também se tornaram vozes de resistência. Nilab Mohammadi, ex-soldada e atacante, ressaltou que o futebol representa não apenas um esporte, mas também liberdade e esperança para as mulheres afegãs. Mina Ahmadi, outra jogadora, destacou a importância do reconhecimento da FIFA, que trouxe um pouco do sonho de volta.
Embora a FIFA ainda não tenha definido a participação da equipe em outras competições internacionais, as jogadoras estão determinadas a continuar. Elas enfrentam desafios de adaptação em um novo país, mas seguem firmes em seus objetivos. Para quem quiser acompanhar as próximas partidas ou apoiar a equipe, informações sobre jogos e ingressos podem ser consultadas nas redes sociais e sites oficiais da organização. O futuro dessas atletas promete ser repleto de desafios, mas também de esperança e luta por reconhecimento.