No dia 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas, então presidente do Brasil, anunciou o fechamento do Congresso Nacional e a criação de uma nova Constituição, dando início ao Estado Novo, um período de regime autoritário que durou até 1945. Durante um discurso no Palácio Guanabara, Vargas justificou a mudança como necessária para adaptar o país às suas demandas econômicas. Com a medida, ele centralizou ainda mais o poder, nomeando interventores nos estados e controlando a comunicação por meio do Departamento de Imprensa e Propaganda.
Esse movimento não ocorreu sem resistência. Apenas dois governadores se opuseram e renunciaram em protesto. Vargas utilizou táticas de controle, como a censura, e promoveu a centralização política, afirmando que questões regionais eram, na verdade, problemas nacionais. Durante esse período, não houve eleições, e o Judiciário também ficou enfraquecido. Ele buscou se apresentar como “pai dos pobres”, promovendo várias estatais e a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabeleceu direitos trabalhistas.
A relação de Vargas com os militares se deteriorou ao longo do tempo, especialmente após a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Em 1945, a pressão para que ele renunciasse cresceu, culminando em sua saída do cargo em 29 de outubro daquele ano. O processo de redemocratização começou a ganhar força, com a autorização para a atuação dos partidos políticos e a fixação da data para novas eleições presidenciais.
Para quem deseja acompanhar mais sobre a política em Goiás, é possível acessar as sessões da Assembleia Legislativa pelo site oficial do governo e também canais de denúncia estão disponíveis para quem quiser reportar irregularidades. As próximas etapas incluem a tramitação de propostas em andamento e possíveis audiências públicas, onde a população pode participar e se informar melhor sobre as decisões que impactam o estado.