November 7, 2025
Política

Mensagens Revelam Novas Evidências em Inquérito sobre Venda de Decisões no STJ

  • outubro 22, 2025
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As investigações da Polícia Federal na operação Sisamnes estão avançando com foco em dados de celulares de um empresário e um lobista, no intuito de apurar possíveis vendas

Mensagens Revelam Novas Evidências em Inquérito sobre Venda de Decisões no STJ

As investigações da Polícia Federal na operação Sisamnes estão avançando com foco em dados de celulares de um empresário e um lobista, no intuito de apurar possíveis vendas de decisões e vazamentos em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No início de outubro, a PF divulgou um relatório preliminar que resume as linhas de investigação até agora, com a primeira fase da operação completando um ano em novembro. Até o momento, não há ministros sob investigação, e o inquérito está sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente com Cristiano Zanin.

O empresário Haroldo Augusto Filho, da Fource, é uma das figuras centrais das apurações. A empresa, que deveria atuar no setor de recuperação judicial, é acusada de manipular processos judiciais. Segundo a PF, a Fource foi usada para burlar credores, e parte dos processos em questão interessava diretamente a Haroldo e seu sócio, Valdoir Slapak. A análise dos dados do celular de Haroldo pode fortalecer as provas já obtidas, que inicialmente vieram do aparelho de um advogado assassinado em 2023. A Fource se manifestou, alegando que o relatório da PF se baseia em suposições sem provas concretas.

Além disso, a nuvem do celular de Andreson de Oliveira Gonçalves, considerado um dos principais operadores do esquema, também está sendo investigada. Dados extraídos já revelaram contatos com servidores e magistrados suspeitos de envolvimento. O advogado de Andreson, Eugênio Pacelli, criticou a demora das investigações e a falta de evidências concretas que justifiquem a continuidade do inquérito no STF.

Para quem deseja acompanhar o andamento da operação, as sessões podem ser acompanhadas pelo site do STF, e denúncias podem ser feitas diretamente à PF. A investigação continua, com a expectativa de que novas análises e desdobramentos surjam nos próximos meses, podendo envolver outros indivíduos e empresas ligadas ao caso.

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