Na última semana, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou polêmica ao ameaçar vetar a realização de partidas da Copa do Mundo de 2026 em algumas cidades, como San Francisco, Los Angeles, Seattle e Boston. Ele justificou essa possibilidade alegando falhas de segurança e criminalidade nessas localidades, embora não tenha apresentado evidências concretas. Curiosamente, todas essas cidades são governadas por democratas, o que levanta questões sobre suas motivações.
Trump, que se reuniu recentemente com o presidente da Argentina, Javier Milei, expressou sua insatisfação com a prefeita de Boston, Michelle Wu, a quem chamou de “radical de esquerda”, e reforçou que poderia retirar os jogos da cidade. A Copa do Mundo de 2026 será realizada nos EUA, México e Canadá, com 78 das 104 partidas acontecendo nos Estados Unidos, e a FIFA, responsável pela organização, já firmou acordos com as cidades-sede.
Embora a FIFA tenha um papel decisivo na escolha das sedes, o ex-presidente acredita que pode influenciar essas decisões devido à sua posição política. Gianni Infantino, presidente da FIFA, é conhecido por ter relações próximas com Trump, o que leva a especulações sobre como ele reagiria a essas pressões. Victor Montagliani, vice-presidente da FIFA, afirmou que a organização é a responsável por essas decisões e que a Copa é um evento sob sua jurisdição.
Os próximos passos para a Copa do Mundo de 2026 incluem a confirmação das cidades-sede e os preparativos logísticos. Para quem deseja acompanhar os jogos, é importante ficar de olho nas informações sobre ingressos e transmissões que serão divulgadas nos próximos meses. A expectativa é alta, e o clima promete ser de muito debate até lá.