Recentemente, o governo de Goiás decidiu não seguir em frente com o aumento da taxação sobre os lucros das casas de apostas, que passaria de 12% para 18%. Essa mudança foi parte das negociações em torno de uma medida provisória relacionada ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas, após discussões, a proposta não avançou. Com isso, o governo precisará encontrar outras maneiras de aumentar a arrecadação, uma vez que não planeja cortar despesas.

No contexto das negociações, diversos setores buscaram benefícios fiscais ou tentaram evitar aumento de impostos. O agronegócio, por exemplo, garantiu vantagens, enquanto outros grupos também se movimentaram. A decisão de manter a alíquota em 12% é considerada surpreendente, já que o governo estimava uma perda de R$ 1,7 bilhão em arrecadação até 2026, caso a nova alíquota fosse aprovada. Atualmente, as casas de apostas movimentam cerca de R$ 30 bilhões por mês, superando até o tradicional jogo do bicho.

Para quem se interessa em acompanhar o andamento das propostas e discussões na Assembleia Legislativa de Goiás, é possível acessar as sessões e documentos oficiais por meio do site da assembleia. Além disso, há canais de denúncia e contato disponíveis para o público.

Os próximos passos do governo incluem a busca por novas alternativas de arrecadação e, possivelmente, novas discussões sobre a regulamentação das casas de apostas. O tema deve retornar à pauta, especialmente considerando o potencial de arrecadação estimado em R$ 2 bilhões anuais com essa atividade. A pressão do lobby das casas de apostas já se mostrou influente, e o cenário político pode ser impactado por esse movimento.