Nesta quarta-feira (8), o Boulevard dos Atletas, em Natal, foi palco de uma conversa superimportante sobre o diagnóstico e tratamento precoce do câncer de mama, durante os Jogos Universitários Brasileiros, que rolam até o dia 18 de outubro. Essa ação faz parte do programa CBDU social, que busca usar o esporte universitário como uma ferramenta de impacto social. Entre os participantes, estavam remadoras do grupo Reamar, que se conecta ao movimento Remadoras Rosa do Brasil e reúne mulheres que enfrentaram ou ainda lidam com o câncer de mama.
A professora Carla Alves, uma das fundadoras do Reamar, compartilhou sua experiência, revelando que conheceu o movimento em 2022, após seis anos de tratamento: “Foi uma descoberta. Muitas de nós nem imaginávamos que poderíamos praticar um esporte que exige tanto dos nossos membros superiores, que são os mais afetados pelo câncer”. Outra história inspiradora foi a de Maria da Conceição Nascimento, que também participou do evento. Depois de vencer o câncer em 2022, ela teve uma recidiva neste ano e precisou retirar a mama inteira. Agora, está ansiosa para começar a remar assim que os médicos derem o sinal verde: “A recomendação é fortalecer primeiro os músculos com exercícios e fisioterapia”, contou.
De acordo com Elaine Morellato, coordenadora do CBDU social, o evento tem como foco a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. Ela, que é uma sobrevivente do câncer de mama, destacou a relevância do Outubro Rosa em suas ações. O encontro com as remadoras será repetido na próxima quarta-feira (15), onde mais conversas sobre o tema estão programadas. Essa é uma ótima oportunidade para quem quer saber mais sobre a importância do diagnóstico precoce e como o esporte pode ajudar na recuperação.