Nos últimos dias, o Brasil brilhou nos Mundiais de natação e atletismo paralímpicos, realizados em Singapura e na Índia, respectivamente. No Mundial de Atletismo, que aconteceu em Nova Déli entre 26 de setembro e 5 de outubro, o país fez história ao conquistar a liderança no quadro de medalhas pela primeira vez, anotando 15 ouros, 20 pratas e 9 bronzes, totalizando 44 medalhas. A China, que ficou em segundo lugar, levou para casa 52 medalhas, mas viu sua hegemonia de 12 edições ser quebrada. Segundo Jonas Freire, diretor de alto rendimento do CPB, a competição teve um nível elevado, comparável a uma Paralimpíada, e destacou a evolução dos atletas brasileiros em um ciclo de longo prazo.
Entre os destaques da competição na Índia, Petrúcio Ferreira se consagrou pentacampeão mundial nos 100 metros da categoria T47, enquanto Jerusa Geber se tornou a maior medalhista do Brasil em mundiais, com 13 pódios, após conquistar dois ouros. A jovem potiguar Clara Daniele também se destacou, subindo ao pódio após a desclassificação de uma concorrente, garantindo a medalha de ouro nos 200 metros da categoria T12. Para o futuro, Freire informou que 2026 não terá grandes competições, mas que o foco será manter os bons resultados até os Jogos de Los Angeles em 2028.
No Mundial de Natação, que ocorreu de 21 a 27 de setembro, o Brasil terminou em sexto lugar, com 39 medalhas, sendo 13 de ouro. Gabrielzinho e Carol Santiago foram os principais nomes da seleção, com Gabrielzinho conquistando três ouros na categoria S2 e Carol levando quatro na categoria S12. A nova geração também promete, com a jovem Alessandra Oliveira quebrando recordes mundiais nos 100 metros peito. O CPB segue otimista com o desempenho dos atletas e os planos para os próximos anos.