Na última quinta-feira (2), rolou uma audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, onde a conselheira Márcia Cunha destacou: “Parque não é negócio imobiliário. Parque não é shopping. Parque é parque”. A reunião, convocada pela vereadora Renata Falzoni, teve como foco a concessão da gestão dos parques públicos à iniciativa privada, o que gerou polêmica entre os cidadãos. Antes disso, a Câmara já havia aprovado um projeto que retirava o direito de voto de representantes da sociedade civil nos conselhos gestores dos parques, o que levantou ainda mais críticas.
A concessão trouxe mudanças significativas, como a realização de eventos fechados e o aumento dos preços, tanto para ingressos quanto para a alimentação nos parques. Um exemplo claro é o Parque Estadual da Cantareira, onde a entrada aumentou em 163% sob a gestão da Urbia, com ingressos chegando a R$ 60. Embora melhorias, como banheiros no Ibirapuera, tenham sido implementadas, a questão da segurança, especialmente em relação a furtos de bicicletas, continua a ser um problema.
Muitas pessoas se perguntam como a população de São Paulo e cidades vizinhas pode acessar parques como o Cantareira, dado o alto custo dos ingressos. A Urbia, responsável pela gestão, defende que esse valor é necessário para manutenção e melhorias. Samuel Lloyd, diretor da Urbia, foi o único representante das concessionárias a participar da audiência e recebeu elogios por isso. Durante a reunião, um entregador de delivery, David Anastácio, sugeriu a instalação de um mini mercado no Ibirapuera, para que pessoas de diferentes classes sociais possam ter acesso a alimentos no parque.
Para quem quer acompanhar os próximos eventos e jogos, as informações estão disponíveis nos sites oficiais da CBF e das federações estaduais. Ingressos podem ser adquiridos nas plataformas autorizadas. Os times estão se preparando para os próximos desafios, e a expectativa é alta para as próximas rodadas.