O governador de Goiás e pré-candidato ao Palácio do Planalto, Ronaldo Caiado (União), se posicionou a favor de ter mais de um nome da direita na corrida presidencial de 2024. Ele acredita que um único candidato enfrentando o governo federal não conseguirá suportar a pressão. A declaração foi feita em entrevista à Folha, após uma troca de críticas com o senador Ciro Nogueira (PP), que foi chamado por Caiado de “amiguinho de Lula” devido ao apoio passado ao ex-presidente. Caiado argumentou que um candidato isolado seria “triturado” pela máquina federal.
A disputa interna na direita fica mais evidente com a formação da federação União Progressista, que une os partidos de Caiado e Ciro. O senador defende que a direita deve se unir em torno de um único nome, como os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou Ratinho Jr (PSD). Em resposta, Caiado classificou Ciro de “inexpressivo” e disse que ele não tem a autoridade para indicar quem deve ser o candidato à presidência. Além disso, Caiado assegurou que ter várias candidaturas não necessariamente favorece Lula, desconsiderando a afirmação de Ciro.
Para quem está de olho nos desdobramentos políticos, as sessões podem ser acompanhadas pela Assembleia Legislativa de Goiás. Os cidadãos podem também denunciar irregularidades nos canais oficiais do governo e acessar documentos relevantes. O próximo passo para a candidatura de Caiado envolve conversas com outros partidos, como Solidariedade-PRD e Podemos, e ele deixou claro que, se a federação decidir apoiar outro candidato, ele respeitará, mas pode deixar o partido. A disputa entre os dois políticos é vista por aliados como uma questão pontual, ainda que tenha gerado repercussões nas redes sociais.