Neste domingo (5), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez críticas ao senador Ciro Nogueira (PP-PI) por tê-lo deixado de fora da lista de possíveis presidenciáveis apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As duas siglas, que se uniram em uma federação em agosto, também anunciaram recentemente o desembarque do governo Lula (PT). Na entrevista ao jornal O Globo, Nogueira mencionou outros governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Jr. (PSD), como candidatos da direita para 2026, mas não citou Caiado, que não hesitou em rebater suas declarações nas redes sociais.

Caiado afirmou que a postura de Nogueira é um desserviço à direita, ao excluir pré-candidaturas importantes, como a dele próprio, a de Romeu Zema (Novo) e a de Eduardo Bolsonaro (PL). No entanto, o governador ressaltou que não depende da aprovação de Nogueira para seguir com sua candidatura e que a decisão sobre a melhor estratégia para enfrentar o PT não passará por ele. O senador, por sua vez, afirmou que não tem legitimidade para falar em nome de Bolsonaro e sugeriu que a decisão sobre a candidatura presidencial deve ser comunicada em dezembro.

Além disso, Caiado comentou sobre a situação do ministro do Turismo, Celso Sabino, que resiste a deixar o União Brasil, mesmo diante de um processo de expulsão que deve ser discutido na próxima reunião do partido. O ministro, que é do Pará, deseja se candidatar ao Senado em 2026 e tem interesse em permanecer no cargo até a realização da COP30. Enquanto isso, o PP não planeja expulsar o ministro do Esporte, André Fufuca, embora ele possa perder o comando da sigla no Maranhão.

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