Nesta semana, mais de 900 organizações, incluindo veículos de imprensa e entidades de apoio ao jornalismo, estão participando de uma campanha global em defesa do jornalismo, em comemoração ao Dia Mundial do Jornalismo, que ocorre neste domingo, dia 28. Este é o maior número de participantes desde que a iniciativa começou, em 2018, e envolve representantes de 105 países. A mobilização é liderada pelo Fórum Mundial de Editores (WEF), que está ligado à Associação Mundial de Publishers (WAN-Ifra), além de outras organizações, como a Fundação de Jornalismo do Canadá (CJF) e o Projeto Kontinuum.
Na prática, jornais renomados, como The New York Times e Financial Times, estão entre os participantes, assim como entidades que atuam na proteção dos jornalistas, como o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) e a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) do Brasil. Segundo Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha, a união dos veículos é um sinal importante para a democracia, destacando que a presença de uma imprensa independente é fundamental para o funcionamento de democracias estáveis. A campanha deste ano enfatiza a importância do jornalismo livre e plural em um contexto de desinformação e incertezas.
Para quem quer acompanhar a mobilização, os veículos de imprensa estão publicando artigos de destaque até o dia 28, com contribuições de figuras influentes do jornalismo internacional. Marcelo Rech, presidente da ANJ, ressaltou que o Dia Mundial do Jornalismo é um momento para refletir sobre a importância da informação correta e diversificada em tempos de polarização.
Futuras etapas da campanha incluem a capacitação de jornalistas e a promoção de debates sobre a liberdade de imprensa, além de um espaço aberto para que mais órgãos de imprensa e entidades se inscrevam e participem.