Um levantamento realizado pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav) revelou que 73,2% dos participantes dos ataques de 8 de janeiro de 2023, na praça dos Três Poderes, enfrentam acusações por crimes graves, como golpe de Estado. O restante, 26,8%, foi indiciado por delitos com penas mais brandas, incluindo incitação ao crime e associação criminosa. A pesquisa ouviu 123 familiares e envolvidos nos ataques, e os resultados foram divulgados recentemente.
A maioria dos entrevistados, 28,4%, é de São Paulo, seguida por Minas Gerais (21,1%), enquanto o Distrito Federal e Santa Catarina representam 8,1% cada. Em termos de idade, a maior parte dos participantes está na faixa entre 50 e 59 anos, com 31,1%, além de 28,6% entre 40 e 49 anos e 26,9% entre 30 e 39 anos. O levantamento também destacou que a adesão aos Acordos de Não Persecução Penal, oferecidos pelo Ministério Público, é baixa; apenas 10,6% dos entrevistados escolheram essa alternativa, que permite confessar o crime em troca de não responder a um processo criminal. Entre os que participaram da pesquisa, 65% já foram condenados, enquanto 35% ainda não.
Para quem deseja acompanhar as discussões sobre o tema, é possível acessar as sessões da Assembleia Legislativa de Goiás e outros órgãos competentes pela internet. Além disso, canais de denúncia e informações oficiais estão disponíveis para a população. A tramitação dos casos segue em andamento, e novas audiências públicas podem ocorrer para discutir os desdobramentos das ações judiciais relacionadas aos ataques. A agenda de votação também está prevista para ser atualizada em breve, permitindo que a sociedade acompanhe os próximos passos desse processo.