A fotógrafa Gabriela Biló, da Folha, levou o Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário na categoria fotojornalismo. A premiação ocorreu na segunda edição do evento, destacando trabalhos que abordam temas como inteligência artificial, inclusão digital e desinformação. A série de fotos vencedora retrata um trágico incidente em que um homem se explodiu em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília, no dia 13 de novembro de 2024, após a detonação de bombas em dois pontos da praça dos Três Poderes.

O homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, era um chaveiro que tentou se eleger vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) em 2020. Ele usava roupas que lembravam o personagem Coringa das histórias em quadrinhos. Segundo Biló, Francisco representa uma vítima da desinformação e da propagação de notícias falsas nas redes sociais. A fotógrafa comenta que seu trabalho evidencia as consequências das fake news, mostrando o impacto na saúde mental e na vida das pessoas.

Esse incidente aconteceu um ano e dez meses após os ataques contra as sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, o que gerou grande apreensão entre políticos e juristas na época. O Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário é promovido pelo STF em parceria com outros tribunais como TSE, STJ, STM e TST, além de conselhos de Justiça como CNJ e CJF.

Para quem se interessa em acompanhar o trabalho do Judiciário, é possível acessar informações sobre as sessões e decisões através dos sites oficiais dos tribunais e também por meio de canais de denúncia. Fique atento à agenda de votação e eventos públicos relacionados, que são divulgados nos mesmos canais.