Na quarta-feira (10), o ministro Luiz Fux apresentou seu voto em um caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando que não encontrou provas concretas que ligassem Bolsonaro aos eventos golpistas de janeiro de 2023. Fux criticou a investigação da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR), afirmando que muitos indícios foram exagerados, e que o que havia se limitava a suposições. Ele enfatizou que condenar Bolsonaro sem provas seria inadequado, comparando isso à condenação de críticos do ex-presidente pela facada que ele sofreu durante a campanha em 2018.
Fux analisou diversos pontos do caso, como a falta de ligação direta de Bolsonaro com planos de assassinato e os ataques de 8 de janeiro. Embora reconheça que esses atos foram planejados por apoiadores de Bolsonaro, ele argumentou que não há evidências diretas que provem a participação dele. O ministro também mencionou que a ausência de provas sólidas torna a acusação insustentável. Ele disse que, mesmo que cogitar um ato antidemocrático tenha ocorrido, isso não configura um golpe de Estado.
Para quem quer acompanhar as discussões sobre o caso, as sessões podem ser acompanhadas nos canais oficiais do Supremo Tribunal Federal (STF). Documentos e detalhes do processo também estão disponíveis para consulta. A tramitação do caso continua, e novas audiências públicas e votações estão previstas, permitindo que a sociedade acompanhe os desdobramentos dessa situação. As decisões e análises que estão sendo realizadas por Fux e outros ministros vão ser fundamentais para definir o rumo do processo e as implicações para os envolvidos.