Na última sexta-feira (5), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rondônia, possa fazer visitas regulares ao ex-presidente, que está em prisão domiciliar desde agosto. Segundo os advogados, a presença de Scheid é essencial para manter a relação institucional entre Bolsonaro e o Partido Liberal e para ajudar nos cuidados com a saúde do ex-presidente.
O documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes destaca que Scheid tem uma “estreita relação de amizade” com a família de Bolsonaro, o que justificaria sua presença em casa. Os advogados argumentam que a ajuda de Scheid é ainda mais necessária, visto que Michelle Bolsonaro precisa se ausentar para cumprir compromissos de trabalho, dificultando a conciliação entre sua agenda e os cuidados exigidos com o marido. A defesa menciona que o apoio de Scheid pode ser fundamental nesse contexto.
Atualmente, as visitas ao ex-presidente são limitadas. Apenas familiares, advogados e médicos têm autorização para vê-lo regularmente, enquanto amigos e aliados precisam de permissão do STF para fazer visitas. Essa restrição tem sido uma medida de segurança desde que Bolsonaro começou a cumprir a prisão domiciliar.
Para quem deseja acompanhar mais sobre o caso, é possível acessar informações no site do STF, onde também estão disponíveis documentos relacionados. Além disso, o tribunal costuma divulgar agendas de votação e audiências públicas que podem ser de interesse dos cidadãos. O próximo passo nesse processo será a análise do pedido feito pela defesa, e a decisão do ministro pode impactar a dinâmica das visitas ao ex-presidente.