Na última terça-feira (2), começou no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento de Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações graves. O apoio público de pastores que antes defendiam o ex-presidente tem sido tímido, com figuras como Silas Malafaia se destacando, mas sem o mesmo vigor de antes. Malafaia, que já financiou manifestações em favor de Bolsonaro e atacou o ministro Alexandre de Moraes, agora se vê em meio a um clima de incerteza, com muitos líderes evangélicos demonstrando cansaço em relação ao processo. Um grupo no WhatsApp, chamado Aliança, que reúne influentes pastores, tem compartilhado principalmente conteúdos de Malafaia, incluindo vídeos sobre um ato programado para o dia 7 de setembro.
A Igreja Universal do Reino de Deus, conhecida por sua influência política, tem se mantido em silêncio sobre o julgamento, o que indica uma postura cautelosa. Quando questionados, muitos líderes preferem não se pronunciar ou afirmam que o julgamento é injusto. Robson Rodovalho, da igreja Sara Nossa Terra, mencionou que “o tempo é o senhor da história”, enquanto César Augusto, da Fonte da Vida, expressou preocupação com a polarização ideológica no Brasil.
Para quem deseja acompanhar o caso e as sessões do STF, é possível acessar informações e documentos diretamente no site do tribunal. Além disso, canais de denúncia e contato oficial estão disponíveis para aqueles que querem se manifestar. Com o julgamento em andamento, a expectativa é que novas audiências e movimentos surjam, enquanto líderes evangélicos decidem se apoiam ou não o ex-presidente em futuras eleições. A situação continua em evolução, e muitos observam para ver como as coisas se desenrolarão nos próximos meses.