Recentemente, um incêndio de grandes proporções começou no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, no dia 10 de outubro, e já é considerado o maior da história da reserva. O fogo, que destruiu 27% da área do parque, ou mais de 65 mil hectares, é combatido por bombeiros e voluntários da comunidade. O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio, solicitando informações à Polícia Federal, à administração do Parque e à Prefeitura de Alto Paraíso.

A procuradora Nádia Simas Souza está à frente da apuração, buscando entender se houve crimes relacionados ao incêndio e quais medidas foram adotadas até agora. A prefeitura, a Polícia Federal e a administração do Parque têm cinco dias para enviar seus levantamentos. A Polícia Civil, por sua vez, suspeita que o incêndio possa ter sido criminoso, dado o início de novos focos de incêndio logo após o controle do primeiro, que durou seis dias.

Atualmente, cerca de 400 pessoas, entre brigadistas e voluntários, estão trabalhando sem parar para evitar que novos focos de incêndio surjam. O coordenador de prevenção do ICMBio, Christian Berlinck, destacou que o incêndio pode afetar a qualidade da água e a saúde da população local devido à fumaça. Além disso, as prefeituras de Alto Paraíso e Cavalcante declararam situação de emergência pela gravidade do incêndio.

Para quem se preocupa com a situação, é importante acompanhar as orientações das autoridades locais sobre rotas alternativas e horários, além de manter contato com os órgãos competentes para obter informações sobre o andamento da situação. As fiscalizações e audiências sobre o caso devem continuar nas próximas semanas, enquanto a comunidade se une no combate às chamas.