November 7, 2025
Goiás

Depoimento revela mãe guardava arma em local seguro em Goiás

  • setembro 5, 2025
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Na tarde desta segunda-feira (30), a mãe do estudante que atirou em colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos

Depoimento revela mãe guardava arma em local seguro em Goiás

Na tarde desta segunda-feira (30), a mãe do estudante que atirou em colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). O incidente ocorreu no dia 20 de outubro, durante um intervalo entre aulas, quando o garoto, de 14 anos, usou uma pistola .40 da mãe para disparar contra seus colegas, resultando na morte de dois alunos e ferindo outros quatro. A defesa da mãe afirmou que a arma estava guardada em local seguro, mas a investigação segue para apurar as circunstâncias do crime.

O depoimento durou cerca de duas horas, mas o delegado Luiz Gonzaga Júnior não divulgou detalhes sobre o que foi dito. A mãe do atirador, que estava acompanhada de seu marido e de uma advogada, não falou com a imprensa após o depoimento, mas sua advogada declarou que a mulher está muito abalada e que não tinha conhecimento sobre possíveis casos de bullying envolvendo o filho. O pai do estudante também já havia prestado depoimento, afirmando que não sabia que o filho enfrentava esse tipo de situação.

Após o ataque, o Colégio Goyases retomou parcialmente as aulas nesta segunda, recebendo apenas alunos da educação infantil e do 1º ao 5º ano. As aulas para os estudantes do 6º ao 9º ano, incluindo a turma onde ocorreu o incidente, estão previstas para recomeçar na terça-feira. A sala onde houve os disparos será transformada em um espaço de artes, e os pais poderão acompanhar os filhos durante as aulas. Além disso, a escola ofereceu suporte psicológico aos funcionários para ajudar na adaptação dos alunos após a tragédia.

O Ministério Público de Goiás solicitou a avaliação psicológica do adolescente, que já se declarou arrependido do que fez. A mãe do menino também é alvo de um inquérito na Polícia Militar, que pode durar até 60 dias, para investigar o uso da arma no ataque. A expectativa é que mais esclarecimentos surjam com a conclusão da investigação e das análises das testemunhas.

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