O prefeito de Goiânia, Ricardo Nunes (MDB), decidiu vetar uma proposta da Câmara Municipal que exigia a divulgação de um simulador virtual, a partir de 2029, permitindo que os cidadãos consultassem quanto iriam pagar a mais de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) com as mudanças na Planta Genérica de Valores (PGV). Essa atualização é essencial, pois serve como base para os reajustes do IPTU na capital goiana. A emenda, proposta pelo vereador Celso Giannazi (PSOL) e apoiada por 29 dos 55 vereadores, incluindo membros da base do prefeito, foi aprovada em outubro.

O projeto da prefeitura prevê um aumento máximo de 10% para os imóveis residenciais, mas a emenda que incluía o simulador foi vetada. O prefeito justificou a decisão afirmando que departamentos responsáveis pela gestão tributária identificaram problemas técnicos que poderiam complicar a implementação do simulador. Ele destacou que os custos e a falta de um estudo de impacto orçamentário, além do prazo curto para desenvolver a ferramenta, tornariam a proposta inviável. Nunes também alertou que a interrupção no processamento do IPTU por pelo menos dois meses, em 2029, poderia resultar em perdas na arrecadação, já que as atualizações cadastrais não poderiam ser feitas nesse período.

Para quem deseja acompanhar as sessões da Câmara, as informações estão disponíveis nos canais oficiais do Legislativo, que também possibilitam denúncias e acesso a documentos. A tramitação da proposta vetada ainda pode ser revista, e novas audiências públicas podem ser convocadas para discutir o tema, mas a agenda de votação ainda não foi definida. Isso faz parte do contexto político em Goiás, que segue em constante movimentação, especialmente com as eleições de 2024 se aproximando.