No início deste mês, a torcida organizada Mancha Alviverde, representada pelo presidente André Guerra Ribeiro, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo. O acordo é uma resposta ao ataque violento que ocorreu na rodovia Fernão Dias, em outubro de 2024, onde torcedores do Palmeiras emboscaram torcedores do Cruzeiro, resultando em um morto e 20 feridos. O incidente envolveu cerca de 120 pessoas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, e foi considerado um revide a um confronto anterior.
O ataque aconteceu quando a torcida do Cruzeiro voltava de um jogo contra o Athletico Paranaense, enquanto o Palmeiras havia jogado contra o Fortaleza. De acordo com o TAC, a Mancha admitiu que os atos de violência foram planejados e executados por seus membros. No acordo, a torcida se compromete a indenizar as vítimas em R$ 2 milhões, com metade desse valor destinado à família do torcedor falecido, José Victor Miranda. Os ônibus que foram atacados também receberão R$ 200 mil para cobrir os danos, além de R$ 250 mil que irão para o Fundo Municipal de Segurança Pública de Mairiporã, que ajudará as vítimas com lesões.
Além de assumir a responsabilidade, a Mancha se comprometeu a evitar qualquer envolvimento em atos violentos no futuro, estabelecendo punições rigorosas para associados que se envolverem em atividades ilícitas. O TAC também prevê a volta da torcida aos estádios, já que a Mancha estava proibida de acompanhar jogos pela Federação Paulista de Futebol após o ataque.
Os torcedores agora aguardam a programação dos próximos jogos para saber quando poderão apoiar o time novamente nas arquibancadas. Para acompanhar as partidas e as novidades sobre ingressos, é bom ficar ligado nas redes sociais do clube e nos canais oficiais de transmissão.