Recentemente, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) nomeou Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto antifacção, uma das principais iniciativas do governo Lula para lidar com questões de segurança pública. Essa escolha levantou dúvidas sobre a relação de Motta com a gestão petista, especialmente após sua participação em eventos do governo e apoio a projetos do Executivo. Politicamente, Motta tenta consolidar sua posição na Câmara e fortalecer sua base em busca de apoio para a candidatura de seu pai ao Senado em 2026.
Apesar desses gestos, integrantes do governo e deputados ligados a Lula expressaram desconfiança em relação a Motta. Eles observam que ele tem se alinhado mais à oposição em momentos decisivos, como foi o caso da escolha do relator do projeto antifacção. Derrite, que é secretário de Segurança Pública do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), é visto como um potencial rival de Lula. Para membros do governo, essa decisão pode ter impactos negativos nas relações entre Motta e a administração federal, especialmente considerando que ele já havia mostrado vontade de se aproximar do governo.
Os interessados em acompanhar as sessões da Câmara e os desdobramentos desse projeto podem acessar o site da Câmara dos Deputados, onde estão disponíveis documentos e informações sobre a tramitação de propostas. Além disso, canais de denúncia e contato oficial também estão disponíveis para a população.
Nos próximos meses, a expectativa é que a tramitação do projeto antifacção avance, com possíveis audiências públicas e discussões sobre o tema. A agenda de votação ainda está em definição, mas a relação entre Motta e o governo deve ser observada de perto, já que isso pode influenciar as decisões políticas no legislativo.