A recente saída de Caroline de Toni da disputa pelo Senado em Santa Catarina gerou um grande alvoroço na política, afetando até o cenário nacional, especialmente entre partidos de direita. Carlos Bolsonaro, do PL, foi indicado por Jair Bolsonaro para uma das vagas, enquanto Jorginho Mello, também do PL, pode apoiar Espiridião Amin, do PP, para a outra. Segundo a análise da Palver, que monitorou mais de 100 mil grupos de WhatsApp e Telegram, a família Bolsonaro ainda é a mais mencionada nas discussões sobre essa crise, com 36,91% das menções. Em comparação, outros nomes, como Tarcísio de Freitas e Nikolas Ferreira, apareceram em 8,13% e 7,21% das conversas, respectivamente.
O caso se nacionalizou rapidamente, com figuras como Ana Campagnolo, que criticou a escolha por Carlos, ganhando visibilidade e sendo alvo de ataques nas redes sociais. Eduardo Bolsonaro chegou a publicar um vídeo acusando Campagnolo de indisciplina, o que reflete a tensão interna sobre quem deve liderar o movimento. Esse clima foi intensificado pela movimentação de Jorginho Mello, que se aproximou do PP, evidenciando a dificuldade em equilibrar discurso ideológico e alianças políticas.
Para quem quer acompanhar mais de perto essa situação, é possível acessar as sessões legislativas através dos sites oficiais das assembleias estaduais e federais. Denúncias podem ser feitas em canais disponíveis ao público, e documentos sobre as pautas em discussão podem ser encontrados nos portais de transparência dos órgãos públicos. Nos próximos dias, as discussões sobre as candidaturas continuarão, e a agenda de votação deve ser divulgada em breve, com audiências públicas previstas para ouvir a população sobre as questões em pauta.