Recentemente, o tema da segurança pública ganhou destaque nas discussões políticas em Goiás e no Brasil como um todo, especialmente após a megaoperação que resultou em 121 mortes no Rio de Janeiro. Essa situação acendeu debates entre governadores de diferentes partidos, com críticas direcionadas às ações do governo federal. Governadores de direita, como Ronaldo Caiado (União Brasil), questionaram a postura do presidente Lula (PT) sobre segurança, enquanto o governo federal acusou a oposição de explorar politicamente a tragédia.
Dados do Ranking de Competitividade dos Estados de 2025, elaborado pelo CLP (Centro de Liderança Pública), mostram que dos dez estados com os piores índices de segurança, quatro são governados por políticos de esquerda, quatro por partidos de centro e dois pela direita. No Amapá, por exemplo, a taxa de mortes violentas é alarmante, alcançando 45,1 por 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional de 20,8. A Bahia, por sua vez, tem a maior quantidade de mortes causadas pela polícia, com 25% das mortes violentas sendo atribuídas a agentes do Estado.
Para quem quer acompanhar as discussões sobre segurança pública, as sessões da Assembleia Legislativa de Goiás são um bom ponto de partida. Informações sobre denúncias e contato com órgãos competentes também podem ser acessadas através dos canais oficiais da Assembleia. Documentos e propostas em tramitação podem ser encontrados no site da instituição.
Os próximos passos incluem a análise das propostas em andamento e possíveis audiências públicas para debater o tema. Com a segurança pública se tornando um ponto central nas eleições de 2026, os governadores e candidatos terão que apresentar soluções viáveis para enfrentar o problema, que é um desafio compartilhado por todas as esferas políticas.