Um vídeo do ministro Wolney Queiroz, responsável pela Previdência, gerou polêmica ao anunciar a liberação de R$ 217 milhões para o INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social. O anúncio ocorreu após o órgão informar, em meados de outubro, que iria suspender o pagamento de bônus para os servidores, como uma medida para reduzir a fila de pedidos de benefícios, devido a cortes orçamentários. Essa decisão deixou a relação entre o INSS e o ministério tensa, especialmente porque o presidente do instituto, Gilberto Waller Junior, foi nomeado sem a participação da Previdência.
No vídeo, Wolney explicou que, após reuniões com a Casa Civil e o Ministério do Planejamento, conseguiu os recursos que devem ajudar a manter serviços essenciais como vigilância, limpeza e atendimento ao público. No entanto, fontes do INSS criticaram a falta de consulta durante as negociações para a liberação da verba, afirmando que a diretoria financeira do instituto não foi envolvida nas discussões. O ministro também mencionou a transferência de R$ 7 milhões do orçamento do ministério para o INSS, com o objetivo de pagar os bônus de setembro.
Além disso, Wolney afirmou que pretende retomar o Programa de Gerenciamento de Benefício (PGB) ainda este ano e ressaltou que já há recursos garantidos para 2026. Em resposta às críticas, o Ministério da Previdência Social declarou que não tem conhecimento de insatisfações em relação à liberação orçamentária e que as autorizações foram discutidas em conjunto com o INSS.
Para quem deseja acompanhar mais sobre as atividades do INSS e as decisões do Ministério da Previdência, é possível acessar informações nos canais oficiais e participar de audiências públicas. O próximo passo envolve a tramitação das propostas e a fiscalização das ações relacionadas a esses recursos.