Na última sexta-feira (7), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou de uma inauguração do PL em Atibaia, São Paulo, por chamada de vídeo. Ele comentou sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele está sendo perseguido e que será reeleito. A declaração ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar, por unanimidade, um recurso da defesa de Jair, que foi condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Desde agosto, ele está em prisão domiciliar, sob supervisão do ministro Alexandre de Moraes.
Durante o evento, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, expressou confiança de que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ajudar a mudar a situação de Jair. Ele mencionou que o pedido de anistia para Bolsonaro e outros condenados pelo evento de 8 de janeiro pode ser um meio de pressão. Valdemar também ressaltou que, caso Jair vá para a prisão, ele ainda pode ter uma boa votação nas próximas eleições, prevendo que, se isso acontecer, ele receberia 55% dos votos.
Aliados de Bolsonaro estão preocupados com a possibilidade de que, se os recursos legais se esgotarem, o ex-presidente possa ser enviado para um regime fechado. Valdemar e outros membros do PL planejam focar nas próximas eleições, buscando conquistar uma maioria no Senado para poder votar pelo impeachment de ministros do STF. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), reforçou essa estratégia, afirmando que a direita não será parada e que o partido está determinado a formar a maior bancada de senadores da história.
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