November 7, 2025
Política

Secretário do Ministério da Justiça Afirma que Facções Criminosas Não Possuem Viés Político

  • novembro 6, 2025
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Nesta quarta-feira, 5, o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, se manifestou sobre a proposta do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) que busca equiparar organizações criminosas a

Secretário do Ministério da Justiça Afirma que Facções Criminosas Não Possuem Viés Político

Nesta quarta-feira, 5, o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, se manifestou sobre a proposta do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) que busca equiparar organizações criminosas a grupos terroristas. A ideia de juntar o PL Antifacção ao texto de Forte gerou reações negativas entre aliados do governo, incluindo a ministra Gleisi Hoffmann (PT), que se posicionou contra essa comparação. Sarrubbo concorda e afirma que essa equivalência não faz sentido, já que as facções no Brasil não têm motivações políticas, religiosas ou étnicas.

O secretário também expressou preocupação de que a proposta não ajude no combate às facções, e que a classificação como terroristas poderia expor o Brasil a riscos, como sanções financeiras. Segundo ele, o foco deve ser na cooperação internacional sem rotular as facções, já que isso poderia tornar o país vulnerável. Sarrubbo defendeu que o projeto do governo seja discutido de forma isolada, destacando que ele trata de tipos penais e medidas cautelares, além de ter sido desenvolvido com a participação da sociedade civil e especialistas em segurança.

Sobre a instalação da CPI do crime organizado, Sarrubbo acredita que a comissão pode fazer a diferença se concentrar em formas de melhorar o combate às facções e milícias. Ele deixou claro que espera que os membros da CPI se baseiem em evidências e evitem polarizações políticas, ressaltando que questões de segurança pública devem ser tratadas de forma objetiva. Para quem deseja acompanhar essas discussões, é possível acessar as sessões e documentos oficiais por meio dos canais do governo e da Assembleia Legislativa de Goiás. A tramitação da proposta e as audiências públicas devem ser monitoradas para entender os próximos passos dessa pauta.

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