November 7, 2025
Política

São Paulo exige R$ 85,3 milhões da Caixa Econômica Federal em questão relacionada à Favela do Moinho – 06/11/2025

  • novembro 6, 2025
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A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de São Paulo, sob o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), está cobrando R$ 85,3 milhões da Caixa Econômica Federal. Esse

São Paulo exige R$ 85,3 milhões da Caixa Econômica Federal em questão relacionada à Favela do Moinho – 06/11/2025

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de São Paulo, sob o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), está cobrando R$ 85,3 milhões da Caixa Econômica Federal. Esse valor se refere à realocação de moradores da favela do Moinho, uma ocupação histórica no centro da cidade. A Caixa confirmou ter recebido a cobrança, mas informou que o pagamento só será realizado após o registro de todos os contratos e termos aditivos em cartório, seguindo a legislação atual.

Desde o início do ano, as ações relacionadas ao Moinho têm gerado conflitos entre os governos estadual e federal. Em maio, a Polícia Militar realizou uma operação para desocupar a favela, o que gerou críticas sobre a forma como a situação foi conduzida. Em junho, um acordo entre os dois governos determinou que cerca de 880 famílias receberiam até R$ 250 mil cada para comprar novas casas, sendo que a União ficaria responsável por R$ 180 mil e o estado, por R$ 70 mil por unidade. Isso significa que o valor total dos imóveis é subsidiado integralmente pelo poder público.

De acordo com informações, até agora, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) assumiu 474 contratos, totalizando R$ 118,5 milhões. Com base no acordo, a parte que cabe ao estado seria de R$ 33,2 milhões, e a diferença em relação ao total assumido é o que fundamenta a cobrança de R$ 85,3 milhões à Caixa. Recentemente, uma reportagem destacou que mais de 200 famílias ainda residem na favela, em meio a escombros de casas demolidas.

Para acompanhar as discussões sobre essa e outras questões, os cidadãos podem acessar os canais oficiais do governo, onde também é possível denunciar irregularidades e acompanhar sessões. O próximo passo envolve a tramitação dos contratos e a fiscalização das obras, que devem seguir as diretrizes estabelecidas pelos programas de habitação.

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