Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, está enfrentando um grande desafio em sua primeira temporada pela Ferrari, a equipe mais tradicional do automobilismo. Mesmo carregando as expectativas de muitos fãs e sua bagagem de conquistas, o piloto britânico não conseguiu se destacar como esperado. Até agora, seu maior feito foi vencer a corrida sprint na China, em março, mas desde então, Hamilton não subiu ao pódio em nenhuma das 20 corridas da temporada, o que representa o seu pior desempenho na F1. Este jejum superou o recorde de Didier Pironi, que precisou de 18 corridas para subir ao pódio pela Ferrari nos anos 80.
As frustrações de Hamilton são evidentes, especialmente após declarações em que se considerou “inútil” após uma corrida na Hungria, onde terminou em 12º. Ele também comentou sobre a falta de confiança em seu carro, a SF-25, mencionando problemas com os freios e a degradação dos pneus. Fred Vasseur, chefe da Ferrari, reconheceu que a adaptação de Hamilton à equipe foi mais complicada do que o esperado. Charles Leclerc, seu companheiro de equipe, também expressou preocupações sobre a situação da escuderia, apontando que a Ferrari não tem feito as melhorias necessárias para acompanhar as concorrentes.
No campeonato, a McLaren lidera com 713 pontos, enquanto a Ferrari ocupa a segunda posição com 356 pontos. A Mercedes está logo atrás, apenas um ponto atrás da Ferrari, e a Red Bull não está tão distante. Hamilton chega a Interlagos em sexto lugar no campeonato de pilotos, com 146 pontos, 64 atrás de Leclerc. Embora o sonho de conquistar o título mundial pela Ferrari ainda persista, a expectativa é que um novo regulamento técnico em 2026 possa trazer melhores resultados para a equipe.