O debate sobre a COP30 já está em andamento antes mesmo da chegada das delegações a Belém, onde o evento será realizado. Segundo o monitoramento da Palver, que analisou mais de 100 mil grupos públicos no WhatsApp e Telegram, a maior parte das discussões gira em torno das questões de infraestrutura e logística do evento. Essa será a primeira COP realizada na Amazônia, e Belém se prepara para receber líderes de diversos setores, como chefes de Estado, ambientalistas e influenciadores, destacando a importância simbólica do local para as conversas sobre mudanças climáticas.

O Brasil, ao sediar a COP30, busca transformar a Amazônia em um espaço de ação concreta, fugindo do discurso vazio. O governo brasileiro estruturou a conferência em quatro pilares: mobilização social, cúpula de líderes, negociações formais e uma agenda de ação. O foco é aproximar a questão climática da vida cotidiana e acelerar a implementação dos compromissos já firmados, em vez de apenas fazer grandes anúncios. Assim, a COP30 pretende ser um marco para medir e corrigir os rumos das políticas ambientais.

Para quem quer acompanhar as discussões, é possível seguir as sessões pela internet e ficar atento aos canais oficiais de comunicação do governo. Documentos e informações sobre a conferência também estarão disponíveis online. Além disso, espera-se que a oposição traga à tona debates que questionem a relevância do evento, enquanto a desinformação sobre mudanças climáticas continua a ser um tema importante que pode impactar a implementação de políticas públicas.

Nos próximos passos, a tramitação das propostas discutidas e a agenda de votações devem ser acompanhadas de perto, já que a COP30 é vista como uma oportunidade para fazer avançar as ações climáticas em um momento em que a urgência é cada vez maior.