A operação Sem Desconto, que investiga fraudes em descontos de aposentadorias e pensões do INSS, revelou um prejuízo de pelo menos R$ 1,4 bilhão. Essa quantia já supera as perdas identificadas em ações semelhantes entre 2015 e 2024, segundo informações da Controladoria-Geral da União (CGU). A operação é resultado de investigações iniciadas em 2023 pela CGU, em parceria com a Polícia Federal, e os números refletem dados até 19 de setembro, considerando os ressarcimentos feitos pelo INSS.
Até 17 de outubro, a CGU apurou que o total de prejuízo efetivo em 2025, somando todas as operações, chega a R$ 3,3 bilhões. Além da Sem Desconto, outras operações relevantes foram realizadas este ano, como a Rejeito, que investiga corrupção no setor de mineração, e a Parcours, que analisa a participação de servidores para facilitar a exploração na Mina Granja Corumi, em Minas Gerais. O prejuízo potencial registrado em 2025 alcançou R$ 9,1 bilhões, comparado a R$ 2,7 bilhões no período de 2015 a 2024.
Para quem deseja acompanhar as investigações e ações relacionadas, as sessões estão disponíveis ao público e podem ser acessadas nos canais oficiais do governo. Além disso, denúncias podem ser feitas diretamente na CGU, e documentos sobre as operações estão disponíveis no portal do órgão.
Os próximos passos incluem a tramitação dos processos investigativos e a possibilidade de novas audiências públicas. A fiscalização dos órgãos competentes também continua, buscando evitar futuros prejuízos e garantir a transparência nas contas públicas.