A Polícia Federal está investigando um possível esquema de venda e vazamento de decisões no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A operação, chamada Sisamnes, revelou indícios de que servidores do tribunal podem ter colaborado com práticas semelhantes a organizações criminosas. O relatório da PF identifica três investigados que trabalhavam com ministros, mas a suspeita é que haja mais pessoas envolvidas no esquema.

Os alvos principais da investigação são Daimler Alberto de Campos, ex-chefe de gabinete da ministra Isabel Gallotti, e Márcio José Toledo Pinto, que atuou tanto para Gallotti quanto para outros ministros. Ambos foram citados em processos que estavam sob relatoria de Gallotti, que afirmou não ter conhecimento das investigações, mas que seu gabinete está disposto a colaborar. A PF também investiga Rodrigo Falcão, ex-chefe de gabinete do ministro Og Fernandes. A operação se concentra em ações que tramitavam nos gabinetes de Gallotti e da ministra Nancy Andrighi, além de vazamentos relacionados à Operação Faroeste.

Para acompanhar os desdobramentos dessa investigação, os interessados podem acessar o site do STJ ou seguir as atualizações em veículos de comunicação confiáveis. A PF já coletou provas relevantes, incluindo comunicações entre os investigados e informações sobre movimentações financeiras que podem estar ligadas a essas práticas ilícitas.

Os próximos passos incluem a ampliação das investigações para identificar outros servidores envolvidos e a análise dos dados coletados, que podem revelar mais detalhes sobre o esquema. A expectativa é que as apurações continuem a esclarecer a extensão das atividades suspeitas e os possíveis responsáveis.