No dia 25 de maio de 2019, o ex-atacante Roni, que jogou por clubes como Santos, Flamengo e Fluminense, foi surpreendido por policiais enquanto assistia a um jogo entre Botafogo e Palmeiras no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Ele saiu do local algemado, suspeito de manipulação de borderôs de partidas e sonegação fiscal, com investigações apontando para uma fraude que teria gerado um rombo de cerca de R$ 300 mil em impostos entre 2015 e 2017. Mais de seis anos depois, o Ministério Público pediu o arquivamento do inquérito por falta de provas.
Roni, que fez história ao dar assistência para o primeiro gol de Neymar no profissional do Santos, contou que esses anos foram difíceis e que a pandemia complicou ainda mais a situação. Ele sempre negou as irregularidades e afirmou que poderia ter colaborado com a justiça se solicitado. O ex-jogador ainda enfrentou dificuldades para obter empréstimos e teve que lidar com questionamentos da FIFA ao tentar obter a licença para atuar como agente de jogadores.
Atualmente, Roni continua ativo no mercado de compra e venda de mandos de campo, embora essa não seja mais sua principal atividade. Ele está focado na Ingresso SA, que gerencia a venda de ingressos e programas de sócios-torcedores, com clientes como Vitória e Mirassol. O ex-atacante também é agente FIFA e cuida da carreira de jogadores como Adson, do Vasco, e Lucas Arcanjo, do Vitória. Com um faturamento projetado de R$ 35 milhões para 2025, Roni segue em busca de novos desafios e parcerias.