Na última semana, o assunto do metanol nas bebidas tomou conta das redes sociais e gerou um clima de incerteza. O caso começou a ganhar destaque após uma internação em São Paulo, onde uma pessoa ficou mal após consumir uma caipirinha em uma lanchonete. Desde então, a preocupação se espalhou, levando a uma queda no consumo de destilados e fazendo com que bares e restaurantes tentassem se defender de informações falsas. Muitas mensagens circulando em grupos de WhatsApp e Telegram listavam locais supostamente interditados e marcas perigosas, mas a maioria dessas informações não tinha fontes confiáveis.

Segundo dados da Palver, que monitora grupos de mensageria, entre 30 de setembro e 4 de outubro, milhares de mensagens mencionando “metanol” e “bebida falsa” circularam. O pico aconteceu na noite de 3 de outubro, quando as listas de bares interditados se tornaram virais. Além disso, surgiram postagens ligando o caso ao PCC, criando teorias de uma suposta trama criminosa. Essa desinformação prejudicou muitos estabelecimentos, especialmente em São Paulo, e acabou gerando um clima de desconfiança no público.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde, por meio do ministro Alexandre Padilha, tem tentado comunicar a situação e orientar sobre as medidas a serem tomadas. No entanto, a rapidez da desinformação dificulta o trabalho do poder público em estabelecer uma comunicação clara e precisa. Para quem quer acompanhar as atualizações sobre o assunto, é importante ficar de olho nas notícias oficiais e em canais de comunicação do governo. A transparência e a confiança são fundamentais para combater a desinformação e garantir a segurança do consumidor.