No último sábado (13), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, abordou a possibilidade de redução de pena para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro em evento do PT no Paraná. Ela afirmou que a discussão é válida, tanto pelo Congresso quanto pelo STF (Supremo Tribunal Federal), destacando que a dosimetria das penas deve ser analisada por essas instituições, mas ressaltou que isso não se trata de anistia ou perdão.
Esta é a segunda vez que a ministra se pronuncia sobre o assunto, com uma declaração anterior em que precisou esclarecer sua posição para evitar mal-entendidos com o STF. O PT busca controlar a pauta no Congresso, temendo que a proposta de anistia possa beneficiar não apenas os envolvidos nos atos antidemocráticos, mas também Jair Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos de prisão por tentativas de golpe após a derrota nas eleições. Gleisi enfatizou que não se pode considerar a anistia, afirmando que isso seria um “presentinho” a Bolsonaro.
Recentemente, as conversas sobre a proposta de anistia se intensificaram, especialmente após o início do julgamento de Bolsonaro. Essa articulação inclui partidos do centrão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é visto como um possível candidato à presidência. Gleisi mencionou que há uma pressão sobre Bolsonaro para apoiar a candidatura de Tarcísio como seu sucessor político.
Para quem estiver interessado em acompanhar as discussões sobre esse tema, é possível acessar informações pelas redes sociais do Congresso, além de acompanhar sessões ao vivo e consultar documentos oficiais pela página do STF. O futuro da proposta de anistia e as próximas votações ainda estão em aberto, com o presidente da Câmara, Hugo Motta, responsável por decidir se o projeto será pautado.