O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), se posicionou a favor da anistia para pessoas acusadas de golpismo, alinhando-se à proposta do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador tem trabalhado para afastar a possibilidade de prisão de Jair Bolsonaro (PL) e Felício, membro do PSD, comentou que o partido está dividido sobre o tema. Ele afirmou que a acusação feita pelo ministro Alexandre de Moraes é uma combinação de aspectos técnicos e políticos, mas que possui exageros. Segundo Felício, a resposta a essa situação deve ser igualmente técnico-política, vinda do Poder Legislativo.
Em relação à proposta de anistia, Felício manifestou apoio ao que for aprovado pelo Congresso, destacando que o desenho da proposta deve ser definido pelos legisladores. Ele também defendeu Tarcísio após o discurso do governador durante uma manifestação em 7 de Setembro, onde criticou o STF e pediu anistia. Felício acredita que a ação do governador teve mais impacto do que suas palavras e minimizou o efeito das declarações na relação com os ministros do STF, afirmando que o discurso foi direcionado a Moraes e não compromete o relacionamento com outros ministros.
O PSD, embora dividido sobre a anistia na Câmara, teve seu líder expressando apoio para que o tema seja discutido. No entanto, a maioria dos senadores do partido é contra a medida. Felício afirmou que é improvável que o PSD tome uma posição firme sobre a anistia, considerando o caráter pragmático da legenda, que está presente tanto no governo Tarcísio quanto na administração de Lula (PT).
Para acompanhar a tramitação desse tema, os cidadãos podem acessar informações por meio das redes sociais do governo e dos canais de comunicação da Assembleia Legislativa. Além disso, audiências públicas e discussões na Câmara devem acontecer nos próximos dias, e o cenário político pode mudar rapidamente com a aproximação das eleições.