Na última quarta-feira (10), o ministro Luiz Fux iniciou a votação no STF sobre o caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados de participação em um esquema golpista. Fux, que chegou ao Supremo em 2011, foi nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff e é conhecido por sua postura firme em julgamentos. O placar do julgamento já estava 2 a 0 a favor da condenação antes de seu voto, que tem gerado grande expectativa.

Durante o julgamento, Fux se posicionou contra a tornozeleira eletrônica para Bolsonaro e criticou a delação de Mauro Cid. Na terça-feira (9), houve momentos de tensão entre ele e o relator do caso, Alexandre de Moraes, quando Fux manifestou sua intenção de divergir do relatório. Além disso, o advogado de um dos réus, Demóstenes Torres, destacou que Fux tem se destacado desde que foi indicado para o STF.

Fux, nascido no Rio de Janeiro em 1953, tem uma longa trajetória na magistratura. Formou-se em Direito pela UERJ e passou em primeiro lugar no concurso para a magistratura do estado em 1982. Ele já ocupou posições importantes, como a presidência do STF e do TSE, além de ter atuado como professor e autor de diversos livros na área do Direito. Sua nomeação para o STF ocorreu após anos de articulação política, onde buscou apoio de diferentes figuras, incluindo políticos e empresários.

Para quem deseja acompanhar as sessões do STF, é possível acessar o site oficial do tribunal, onde também estão disponíveis documentos e informações sobre denúncias e contatos oficiais. Com a votação em andamento, os próximos passos incluem a continuação da análise dos votos e possíveis audiências públicas relacionadas ao caso.