Em uma arena pouco iluminada em Londres, uma nova onda de esportes está ganhando destaque. O “World Chase Tag”, um jogo que lembra o pega-pega da infância, já se tornou uma liga profissional, atraindo milhares de espectadores e fechando parcerias com canais como ESPN nos EUA e Channel 4 na Grã-Bretanha. Esse fenômeno é parte de um movimento maior que inclui outras ligas alternativas, como a Premier Lacrosse League, que também ganhou força com o apoio de investidores e transmissão garantida até 2030.

O que está por trás desse sucesso? A pandemia de Covid-19 teve grande impacto, com a suspensão das ligas tradicionais fazendo com que o público buscasse novas formas de entretenimento. Um exemplo disso foi uma partida de vôlei em Nebraska, que registrou 92 mil torcedores, um recorde para o esporte feminino. Além disso, plataformas de streaming como Netflix e Disney+ estão democratizando o acesso a conteúdos esportivos, permitindo que ligas menores encontrem seu espaço entre os fãs, algo que não acontecia antes.

Para quem quer acompanhar essas novas competições, é possível encontrar informações sobre jogos e ingressos nas redes sociais e sites oficiais das ligas. O crescimento dessas modalidades está chamando a atenção de grandes investidores, com empresas de private equity investindo pesado. Por exemplo, a Qatar Sports Investments, que já possui o Paris Saint-Germain, adquiriu o World Padel Tour e está expandindo o circuito globalmente.

No entanto, o desafio agora é como monetizar essa nova atenção. As ligas menores precisam diversificar suas fontes de receita, que variam entre direitos de mídia, patrocínios e vendas de ingressos. Com a competição acirrada, algumas iniciativas podem se perder no caminho, mas a promessa de um retorno significativo mantém os investidores de olho nas próximas grandes estrelas do esporte.