Na terça-feira (2), a federação União Progressista, que junta o União Brasil e o PP, anunciou que vai deixar o governo Lula, mas vai manter alguns cargos federais, como dois ministérios e estatais. Apesar do rompimento, os partidos não devem abrir mão do controle de empresas públicas, incluindo a Caixa Econômica Federal e a Telebras. Essa decisão não inclui uma revisão imediata das indicações regionais que possuem.
A cúpula da federação estabeleceu que os políticos com mandato que ocupam cargos na Esplanada devem deixar suas funções até o dia 30 de setembro, sob risco de expulsão. Inicialmente, a decisão parecia afetar todos os filiados, mas a declaração final se limitou aos “detentores de mandatos”, o que pode permitir a permanência de algumas indicações. Os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) estão entre os que devem sair, enquanto outros como Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) devem ficar.
Para acompanhar essa situação, os cidadãos podem acessar informações sobre as sessões do Congresso, além de canais de denúncia e contato oficial. Documentos e atualizações sobre a tramitação podem ser encontrados nos sites das respectivas câmaras e ministérios. A expectativa agora é sobre os próximos passos, como a votação em plenário e possíveis audiências públicas, já que integrantes do governo estão céticos sobre como essa mudança afetará a dinâmica política. O governo, segundo alguns aliados, pretende analisar com calma as consequências dessa decisão e poderá tomar medidas se julgar necessário. A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política, reforçou que aqueles que permanecerem na gestão devem se comprometer com as pautas do governo.