O projeto de anistia que inclui Jair Bolsonaro (PL) está gerando debates intensos na política de Goiás. O PL tenta ampliar a proposta para reverter a inelegibilidade do ex-presidente, que vem enfrentando diversas condenações na Justiça Eleitoral. A discussão ganhou força com o início do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado aos eventos de 8 de janeiro. No entanto, a ideia enfrenta resistência tanto no Senado quanto no próprio STF e também na Câmara dos Deputados. Embora a aprovação do projeto dependa da sanção do presidente Lula (PT), o Congresso tem a palavra final e pode derrubar vetos.

Dirigentes do PL, PP, União Brasil e Republicanos acreditam ter cerca de 300 votos a favor da anistia na Câmara. Apesar desse apoio, ainda existem incertezas sobre a aprovação do mérito da proposta, especialmente no que diz respeito à inclusão de Bolsonaro. Atualmente, o projeto está em discussão entre os parlamentares, e não há um texto consolidado. A proposta de anistia se concentra em liberar os condenados pelo 8 de janeiro, mas a inclusão de Bolsonaro é vista com cautela. O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), apresentou uma versão que perdoaria Bolsonaro e outros acusados desde o início do inquérito das fake news, mas essa proposta ainda não foi protocolada.

Para acompanhar o andamento desse tema, os cidadãos podem acessar informações através do site da Câmara dos Deputados e acompanhar as sessões ao vivo. Além disso, é possível entrar em contato com os gabinetes dos deputados para expressar opiniões ou denúncias. Quanto aos próximos passos, a proposta ainda não tem data definida para votação, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, continua ouvindo as lideranças sobre a anistia. A situação segue em evolução, e novas reuniões devem ocorrer nas próximas semanas.