O ministro do STF, Alexandre de Moraes, começou a concentrar investigações sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a partir do inquérito das fake news, que foi iniciado em 2019. Essa investigação surgiu após o então presidente da Corte, Dias Toffoli, delegar a Moraes a relatoria de casos que envolvem ameaças e ataques virtuais aos ministros do Supremo. Desde então, Moraes tem gerido uma série de inquéritos que abordam questões como milícias digitais e atos antidemocráticos, sendo que o segundo inquérito sobre atos antidemocráticos foi reaberto em 2021, após o primeiro ser arquivado.

Diversas situações têm levado à prorrogação desses inquéritos, como as declarações de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas e os eventos do 8 de janeiro de 2023, além de articulações envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. A Folha de S.Paulo identificou uma série de processos que se conectam a essas investigações, incluindo suspeitas de obstrução por parte de Eduardo. Muitos detalhes dos casos permanecem sob sigilo, mas algumas informações são divulgadas em documentos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, permitindo uma compreensão parcial da complexidade das investigações.

Para quem quiser acompanhar mais de perto esses desdobramentos, é possível acessar as sessões do STF pela internet e ficar de olho nas publicações oficiais do tribunal. Além disso, denúncias podem ser feitas através de canais disponibilizados pela Justiça. As investigações ainda estão em andamento e devem passar por mais audiências e trâmites legais nos próximos meses, à medida que novos fatos surgem e as provas são analisadas.