No dia 25 de outubro, o jornalista Adilson Laranjeira faleceu em sua casa em São Paulo, aos 85 anos, de causas naturais. Ele estava acamado, mas seguia lúcido e acompanhado de uma cuidadora. A família informou que Laranjeira morreu enquanto dormia. Com uma longa carreira na comunicação, ele atuou como assessor de imprensa do ex-prefeito Paulo Maluf por mais de 30 anos, sendo conhecido por suas defesas contundentes do político, mesmo diante de investigações que apontavam a movimentação de dinheiro no exterior.
O corpo de Laranjeira foi velado e sepultado no Cemitério do Araçá, no jazigo da família, ao lado de sua esposa, Maria Aparecida, e da filha, Janaína. A sobrinha Paola Asta comentou que Laranjeira era uma pessoa reservada, que preferia não incomodar e que acreditava que ele “faleceu de amor” após a perda da esposa, com quem estava casado há quase 50 anos. A família de Maluf lamentou a morte do jornalista, reconhecendo sua dedicação e amizade ao longo dos anos.
Laranjeira teve uma trajetória importante na imprensa, passando pelo Grupo Folha antes de se tornar assessor de Maluf, e teve destaque na Agência Folha e na Folha da Tarde, onde coordenou a cobertura durante momentos políticos significativos, como as Diretas Já. Sua morte gerou confusão, pois um ex-assessor de Maluf, Jesse Ribeiro, chegou a negar o falecimento e a concessionária do cemitério inicialmente informou que não havia registro do velório. No entanto, a reportagem confirmou a sepultura, que ainda não tinha identificação nominal.
As próximas semanas devem trazer mais informações sobre os trâmites relacionados ao funeral e homenagens a Laranjeira, além de atualizações sobre o registro de sua sepultura no cemitério.