O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, enviou um ofício ao presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, nesta quinta-feira (19), pedindo evidências concretas sobre eventuais crimes ou irregularidades que justifiquem o afastamento da servidora Léa Bressy. Essa solicitação surge após Waller Júnior ter solicitado a saída de Bressy do cargo de diretora de Tecnologia da Informação, alegando uma suposta ligação dela com o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que está sob investigação.
No ofício, Wolney destacou que foi ele quem indicou Bressy para o cargo de substituta em julho, considerando a profissional como competente e experiente. O ministro reforçou que nenhum servidor deve ser afastado com base apenas em suposições ou relações pessoais, sem provas concretas de irregularidades. Ele também enfatizou a importância da transparência e responsabilidade na administração pública, para não prejudicar a imagem de servidores ou a credibilidade do INSS.
Waller Júnior mencionou no seu ofício a Operação Sem Desconto, que investiga fraudes nos descontos do INSS e resultou na prisão de Stefanutto. O presidente do INSS argumentou que essa situação altera a dinâmica da investigação e que a proximidade de Bressy com o investigado já é conhecida, uma vez que foi discutida em uma comissão parlamentar de inquérito. Mesmo que o afastamento ocorra, Bressy continuaria vinculada ao INSS por ser funcionária de carreira.
Para acompanhar essa situação e outras deliberações do INSS, os interessados podem acessar o site oficial do órgão, onde estão disponíveis documentos e informações sobre as sessões. Fiquem atentos às atualizações e às próximas etapas desse processo, que envolvem a tramitação de pedidos e possíveis audiências públicas.