O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, enviou um ofício ao ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, pedindo o afastamento de Léa Bressy Amorim de sua função como diretora de Tecnologia da Informação e substituta no órgão. O documento foi enviado na última sexta-feira, dia 14, e menciona a Operação Sem Desconto, que investiga fraudes nos descontos associativos do INSS e resultou na prisão do ex-presidente Alessandro Stefanutto.
No ofício, Waller Júnior argumenta que a prisão de Stefanutto muda o cenário da investigação e destaca a proximidade de Léa com o ex-presidente, que foi questionada em uma CPMI pelo relator, deputado Alfredo Gaspar. O presidente do INSS afirma que é fundamental que o instituto apoie totalmente a apuração dos fatos, já que Bressy ocupa um cargo estratégico. Ele também enfatiza a importância de proteger o interesse público e a imagem do INSS. Caso o afastamento seja aceito, Léa continuará vinculada ao INSS, já que é funcionária de carreira.
Esse pedido de afastamento aumenta a tensão entre o INSS e o Ministério da Previdência, especialmente após desavenças sobre o orçamento do instituto e descontentamentos de Waller Júnior em relação a decisões tomadas por Bressy durante sua ausência. Até o momento, tanto o INSS quanto a Previdência não se pronunciaram sobre o assunto.
Para quem quiser acompanhar as sessões e decisões do INSS, é possível acessar documentos e informações pela página oficial do órgão. As próximas etapas incluem a tramitação desse pedido e possíveis audiências públicas, mas ainda não há uma agenda definida para votação ou discussão do assunto.