Recentemente, o vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), criticou a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em relação à cracolândia. Em entrevista, Mello Araújo alegou que houve uma exploração política da situação e destacou problemas no atendimento a dependentes químicos. Ele mencionou que, durante a gestão de Nunes, houve desvios de recursos destinados a esses usuários e contestou a afirmação de Tarcísio de que a desocupação da favela do Moinho foi um fator decisivo para a redução do fluxo de usuários na região.
Mello Araújo, que assumiu a vice-prefeitura há 11 meses, também afirmou que coordenou mudanças importantes, como o fim da distribuição de marmitas no local, e que sua presença constante ajudou a valorizar os agentes de campo. Ele criticou a atuação de entidades contratadas pela prefeitura, alegando que elas não estavam acolhendo dependentes químicos adequadamente. Em resposta, a administração de Nunes reconheceu que investigações estão em andamento sobre essas questões, e que ações de saúde e segurança resultaram em um aumento significativo nos atendimentos na área.
Para quem quer acompanhar as ações em andamento, as sessões da prefeitura são abertas ao público e podem ser acompanhadas por meio dos canais oficiais. Além disso, denúncias sobre irregularidades podem ser feitas diretamente à Controladoria-Geral do Município. Com a desocupação da favela do Moinho ainda em andamento, tanto a gestão Nunes quanto a de Tarcísio se comprometem a continuar trabalhando em conjunto para resolver a questão da cracolândia, mas ainda haverá discussões sobre os métodos e resultados das ações realizadas até agora.