Líder do PT Sinaliza ‘Crise de Confiança’ com Motta em Brasília
- novembro 19, 2025
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Nesta terça-feira (18), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei antifacção com uma votação expressiva de 370 a 110, gerando uma tensão entre o governo Lula
Nesta terça-feira (18), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei antifacção com uma votação expressiva de 370 a 110, gerando uma tensão entre o governo Lula
Nesta terça-feira (18), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei antifacção com uma votação expressiva de 370 a 110, gerando uma tensão entre o governo Lula (PT) e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), comentou que essa situação revela uma “crise de confiança”, destacando que o projeto era de autoria do Poder Executivo e que Lula havia expressado descontentamento em relação às modificações propostas. A votação, que o governo tentou adiar, acabou se concretizando, resultando em um revés para a administração federal.
A insatisfação se concentrou em torno do relator do projeto, Guilherme Derrite (PP-SP), que foi acusado por aliados de Lula de ter descaracterizado o texto original. Parlamentares e membros do governo criticaram a condução de Motta, especialmente a escolha de Derrite para relatar a matéria, além da pressa na votação que, segundo eles, não favoreceu um diálogo mais aberto. Derrite, que é secretário de segurança na gestão do governador Tarcísio de Freitas, é visto como um potencial adversário político de Lula nas eleições de 2026. Essa escolha de Motta, que até então estava se aproximando do governo federal, gerou descontentamento entre os deputados da base.
Para quem quer acompanhar as sessões da Câmara e se manter informado sobre os desdobramentos, é possível acessar os canais oficiais e documentos relacionados ao projeto por meio do site da Câmara. Além disso, há canais disponíveis para denúncias e sugestões.
Os próximos passos incluem a tramitação do projeto no Senado, onde poderá passar por novas discussões e alterações. Audiências públicas também podem ser convocadas para ouvir a sociedade sobre o tema, e a agenda de votação deve ser acompanhada de perto, já que a relação entre o governo e a presidência da Câmara continua sob análise.