Nesta terça-feira, 18 de outubro, uma juíza argentina, Julieta Makintach, foi destituída de seu cargo após a anulação do julgamento por negligência contra a equipe médica de Diego Armando Maradona. O caso envolve a morte do ícone do futebol em 2020, e sua destituição ocorreu devido à sua participação em um documentário sobre a situação, o que gerou questionamentos éticos. Um painel formado por juízes, advogados e legisladores tomou a decisão, proibindo Makintach de assumir qualquer cargo judicial no futuro.

Makintach fazia parte do trio de juízes responsáveis pelo julgamento que investiga a conduta dos médicos que atenderam Maradona durante sua convalescença, após uma cirurgia cerebral. Os promotores alegaram que os cuidados prestados ao craque foram extremamente negligentes, especialmente considerando que ele estava em recuperação em casa com pouca supervisão. A morte de Maradona, ocorrida em 25 de novembro de 2020, foi resultado de insuficiência cardíaca e edema pulmonar agudo, apenas duas semanas após a cirurgia. A equipe médica pode enfrentar penas de prisão que variam de oito a 25 anos, caso sejam condenados por homicídio doloso.

Enquanto o julgamento avança, o foco permanece nas decisões médicas que permitiram que Maradona se recuperasse em casa. Apesar de Makintach ter negado sua participação no documentário, a divulgação de imagens a mostra sendo entrevistada antes do julgamento levantou polêmicas. Para quem está acompanhando o caso, mais detalhes e atualizações podem ser encontrados nos principais veículos de comunicação argentina.

Os próximos passos incluem a continuação do julgamento da equipe médica, com data ainda a ser definida, enquanto a sociedade aguarda ansiosamente por um desfecho que possa esclarecer os fatos que cercam a morte do craque.